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A Nova Obesidade
Freestyle Público Adicional - Talking With DaddyAI #048

Diálogo entre Mestre e Aluno:
M: Mestre
A: Aluno
A: Bom dia Mestre.
A musculação realmente faz o bem que a mídia diz que faz?
Ou é mais uma farsa?
M: Excelente pergunta.
Porque hoje, até o ferro virou religião.
A musculação foi sequestrada.
Ela não é mais só exercício físico.
Virou identidade.
Virou máscara.
Virou performance.
Virou mais uma tentativa do ego de provar valor através do corpo.
Mas respondendo a sua pergunta . . .
A musculação não é uma farsa.
O que é farsa é o sentido raso que deram a ela.
A: O que é verdade e o que é farsa sobre a musculação?
M: É verdade que mover o corpo com consistência e carga é excelente para a saúde.
É verdade que ela aumenta a densidade óssea, melhora a postura, a circulação, o humor.
É verdade que ela dá foco, força, clareza.
É verdade que ela protege o corpo contra o envelhecimento e doenças degenerativas.
Isso tudo desde que seja feito com consciência.
Sem vaidade como guia.
E com respeito ao próprio corpo.
A: Onde está a farsa?
M: A farsa está no pensamento de superioridade.
"Se eu treino, sou melhor.
Sou mais disciplinado.
Sou mais merecedor"
Isso é ego mascarado de saúde.
A farsa está em corpos falsos como referência de saúde real . . .
O que você vê nas redes sociais?
Bombados inflados de hormônio . . .
Dietas exageradas . . .
Corpos cheios de inflamação interna . . .
E uma alma vazia de sentido.
Muitos usam a academia como fuga . . .
Fugir da ansiedade.
Fugir da insegurança.
Fugir da alma ferida.
Aí criam músculos ao redor de uma criança interna quebrada.
A: Qual a sua visão geral sobre a musculação?
M: A musculação pode ser um caminho de despertar . . .
Porque disciplina física desperta ordem interna.
Porque habitar o corpo com consciência fortalece o espírito.
Mas se feita com pressa, comparação ou vazio,
Ela te afasta de si.
E você vira mais um manequim bonito que não sente paz.
A: Uma vez ouvi o senhor dizer . . .
"Comer em cima de comida é emburrecer o corpo."
O que isso significa?
M: O corpo é sábio.
Mas o homem moderno o cala com garfadas.
Quando o estômago ainda está cheio . . .
Quando a digestão ainda está em curso . . .
Quando há alimento não digerido circulando no sangue,
e o homem decide comer de novo . . .
Ele comete um crime contra a inteligência do corpo.
A: Como assim?
M: O estômago é um forno.
Não uma lixeira.
Se você coloca lenha nova em cima de lenha ainda acesa,
você sufoca o fogo.
Você abafa o calor.
Você impede que o processo complete.
É isso que você faz quando come sem estar verdadeiramente com fome.
Você não se alimenta.
Você entorpece.
Você emburrece.
Você transforma o ventre num pântano.
Num depósito de fermentação.
Num campo de guerra digestiva.
E depois você sente:
Cansaço sem causa.
Irritabilidade gratuita.
Falta de foco.
Desejo de mais comida,
como se o estômago fosse um buraco sem fundo.
Porque ele é.
Quando está cheio de restos.
A: E sobre comer de 3 em 3 horas?
M: Um Mestre não come por horário.
Ele come quando o corpo está limpo.
Quando o estômago está seco.
Quando o paladar está afiado.
Quando a mente está lúcida.
Porque só o estômago vazio pode sentir fome verdadeira.
Comer em cima de comida é um vício emocional.
É uma fuga espiritual.
É uma tentativa infantil de preencher um buraco que não é físico.
E cada vez que você faz isso,
você silencia a voz do corpo.
Você o emburrece.
E pouco a pouco, ele se vinga:
Gases, refluxos, prisão de ventre . . .
Cistos, inflamações . . .
Tumores, alergias, irritações sem explicação.
Tudo isso são gritos de um corpo que você insiste em não ouvir.
A: Qual a quantidade de comida ideal?
M: O corpo não quer quantidade.
Ele quer clareza.
Quer ritmo.
Quer intervalos.
Quer ar.
Quer jejum.
Se você deseja inteligência espiritual,
precisa de um corpo leve.
E um corpo leve é aquele que não vive mastigando.
Mastigar sem fome é o mesmo que pensar sem necessidade:
Um ruído.
Um vício.
Uma perda de energia sagrada.
A: Mestre, o que o senhor tem a dizer sobre essa geração fitness?
Pois o que está me dizendo, vai contra tudo o que eles pregam . . .
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